25 anos sem Paulo Porto. Um crime que abalou Patos.
Há 25 anos desaparecia de uma forma trágica uma das
vozes mais marcante do rádio patoense, Paulo Porto, um comunicador que fez
história e inspirou outros profissionais. Ainda nos dias atuais a radiofonia
sertaneja lamenta, e parece que ainda não se recuperou da partida prematura e
sem explicação de “Paulinho Porto”, como era reconhecido entre os colegas.
Dono de uma vozerão inconfundível, e um senso de
humor contagiante o comunicador se foi, sem ao menor ter tempo de viver outro
grande sonho conseguido, exercer o mandato de vereador conseguido de forma
honrosa junto as patoenses.
Veja o resgata desta história
triste, mas que não pode ser esquecida:
Entre os bárbaros assassinatos
registrados na cidade de Patos, talvez nenhum tenha revoltado tanto a população
pelo alto grau de brutalidade, como aquele que vitimou o radialista Paulo Ayres
Porto.
Tratava-se de um deficiente
físico, eficiente profissional da comunicação e, como resultado do seu trabalho
coerente, recém escolhido para representar o povo no Poder Legislativo
Municipal.
Paulo Ayres Porto, 34 anos,
radialista e vereador eleito, filho de Manoel de Morais Porto e Severina Ayres
Porto, foi visto pela última vez na noite do dia 07 de dezembro de 1992, em
companhia da empresária Alba Liene Pereira Viana, viúva, 26 anos, segundo
informações, se destinavam a uma seresta no município de São Mamede, conduzidos
em uma pick-up Ford Pampa, cujo veículo seria encontrado no dia seguinte,
abandonado no município de Quixaba, que fica localizado a oito quilômetros de
Patos.
Após uma caça patrocinada pela polícia
e amigos do radialista, os dois corpos foram encontrados, por volta das
16:00 horas do dia seguinte, em uma vala próxima ao Aeroporto Brigadeiro
Firmino Ayres, amarrados com as mãos para trás, as cabeças esmagadas por golpes
de pedras e paus.
O mais intrigante é que o fato acontecera bem perto de um dos postos da Operação Manzuá. Aliás, os PM's de plantão informaram que o carro havia passado na estrada, conduzindo apenas as duas futuras vítimas.
Cerca de 10 mil pessoas compareceu ao velório e sepultamento de Paulo Porto, cujo corpo fora conduzido ao Cemitério de São Miguel em uma viatura dos Bombeiros e sepultado por volta de 11:00 horas da quarta-feira, 09 de dezembro. Às 16:00 horas aconteceu o mesmo com a outra vítima, Alba Liene.
informações do site patos em Revista.
Comentários
Postar um comentário